Apaixonado confesso pelas orquídeas, o cantor e compositor Lenine escolheu uma das mais famosas espécies da planta para batizar seu novo álbum, “Labiata”, o oitavo da carreira do artista e que já está nas lojas em CD e vinil. Produzido por Jr. Tostoi e pelo próprio Lenine, o disco foi finalizado na Inglaterra, nos estúdios de Peter Gabriel, ex-vocalista do Genesis, e marca o retorno do cantor à gravadora Universal (ex-Polygram) após 25 anos. Segundo Lenine, a escolha do nome do novo trabalho se deu por causa da sonoridade da palavra e pelas características que essa planta possui, que remetem à música popular brasileira. “A escolha foi totalmente passional, mais pela sonoridade. Labiata é um nome lindo e tem muito de lábia, mais ainda de labuta”, diz o artista.
“Três coisas me impressionam neste tipo de orquídea. Em primeiro lugar, a beleza da flor, sua exuberância. Depois, a diversidade da ocorrência dela. São mais de 40 mil espécies espalhadas pelo mundo e é possível encontrá-la no meio do deserto da Austrália, como no Tibete. Em terceiro lugar, a resistência. Ela tem essa capacidade de ser uma flor delicada e robusta. Esses três significantes permeiam o que é a música popular brasileira: a beleza, a diversidade e a resistência”, completa.
Ao contrário dos discos anteriores, para esse novo trabalho Lenine entrou no estúdio sem repertório algum e foi escrevendo durante o próprio processo de gravação. “Geralmente, quando você começa a fazer um disco, já tem um pedaço dele pronto. Nesse, por uma conjugação de falta de tempo e também por querer testar esse frescor de compor e gravar, fui fazendo assim, criava a música de noite e no outro dia ia para o estúdio”, explica
De acordo com o compositor, “Labiata” mescla a vivência e a intimidade adquirida com a banda durante a divulgação do álbum anterior – “Lenine Acústico MTV” – com a urgência exercida por ele durante a composição da trilha sonora do espetáculo de dança “Breu”, do Grupo Corpo. Como resultado dessas influências, o artista obteve, segundo ele, um álbum muito pessoal. “Esse é o meu disco mais íntimo porque foi feito com as pessoas mais próximas a mim”, afirma. “Estou nu nessa obra. O disco é todo em primeira pessoa. Ele é direto, não tem subterfúgios.”
“Três coisas me impressionam neste tipo de orquídea. Em primeiro lugar, a beleza da flor, sua exuberância. Depois, a diversidade da ocorrência dela. São mais de 40 mil espécies espalhadas pelo mundo e é possível encontrá-la no meio do deserto da Austrália, como no Tibete. Em terceiro lugar, a resistência. Ela tem essa capacidade de ser uma flor delicada e robusta. Esses três significantes permeiam o que é a música popular brasileira: a beleza, a diversidade e a resistência”, completa.
Ao contrário dos discos anteriores, para esse novo trabalho Lenine entrou no estúdio sem repertório algum e foi escrevendo durante o próprio processo de gravação. “Geralmente, quando você começa a fazer um disco, já tem um pedaço dele pronto. Nesse, por uma conjugação de falta de tempo e também por querer testar esse frescor de compor e gravar, fui fazendo assim, criava a música de noite e no outro dia ia para o estúdio”, explica
De acordo com o compositor, “Labiata” mescla a vivência e a intimidade adquirida com a banda durante a divulgação do álbum anterior – “Lenine Acústico MTV” – com a urgência exercida por ele durante a composição da trilha sonora do espetáculo de dança “Breu”, do Grupo Corpo. Como resultado dessas influências, o artista obteve, segundo ele, um álbum muito pessoal. “Esse é o meu disco mais íntimo porque foi feito com as pessoas mais próximas a mim”, afirma. “Estou nu nessa obra. O disco é todo em primeira pessoa. Ele é direto, não tem subterfúgios.”
Observação: este texto foi realizado por Anderson Dezan, do Último Segundo
Para saber mais: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura