Ao norte da Ilha de Santa Catarina, situada em frente à praia de Canavieiras. É uma pequena ilhota de 66.987,50 m². Pertenceu ao início do século a Inácio Schroeder, que a transformou num viveiro de orquídeas raras e belíssimas. A ilha chama muita atenção também pela sua bela paisagem cercada por altos rochedos, mata verde e uma pequena enseada, um verdadeiro paraíso para fauna aquática e aves.
Conta a lenda que um refugiado francês se escondeu por lá, mas nada se sabe de concreto.
Em 1884, data o primeiro registro de ocupação, encontrado na Delegacia do Patrimônio da União em Santa Catarina. Na época era chamada de Ilhota, e o porto da Igreja Matriz da Freguesia de São Francisco de Paula de Canavieiras era o seu principal ponto de referência. Desde esta data é propriedade particular, excluída a orla por determinação legal.
A Ilha do Francês é conhecida por muitos nomes, já foi Ilha do Inglês, do Ignácio, Ilha do Alemão e atualmente é chamada de Ilha do Argentino, sempre de acordo com seus donos.
Segundo consta a escritura de venda arquivada no Patrimônio da União, em 1894 foi vendida a João Ignácio Schroeder. Encantado com a profusão de orquídeas selvagens, Ignácio tratou de montar um orquidário.
Mais tarde passou foi comprada por um inglês John Williamson, que ficou de posse da ilha de 1916 a 1938.
Depois dessa data foi para as mãos de Antônio Muniz Barreto, um argentino de origem brasileira. Barreto foi o responsável pelo auge da beleza da Ilha do Francês, incrementando o orquidário e criando jardins com flores raras, importadas do mundo todo.
Segundo contam os moradores mais antigos, o argentino era apaixonado pela ilha, queria morrer e ser enterrado lá. Vinha só passar férias. Quando envelheceu e adoeceu, os filhos não o trouxeram mais para o local. Entretanto um pouco antes de morrer, os filhos realizaram seu sonho. Um ex-empregado da família conta que seu Antônio Muniz Barreto, chorou como criança quando desembarcou na praia.
Hoje a Ilha do Francês pertence aos netos do argentino com alma brasileira e apaixonada por orquídeas.
www.jurere.com.br/site/content/jurerecom/content/historia/news2.asp
6 comentários:
Para constar... O primeiro orquidófilo da ilha foi meu tataravô João Ignácio Schroeder....
Então somos primos?
Então somos primos?
Meu tataravô Ignácio
Meu também.
Meu tataravô também.
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